A convivência diária com a injustiça social, violência urbana e, sobretudo, com o risco de matar ou morrer, no atendimento a ocorrências influencia consideravelmente o comportamento, as decisões e a forma de ver, ouvir e entender as realidades da vida.
O Estresse faz parte do dia a dia de um policial militar, sua mente é preparada 24 horas para agir. Podemos compará-los como o sal na alimentação. Não se consegue mais dissociar o sal na alimentação das pessoas. Mas apesar de sua importância, ele está no lugar menos estratégico, nas prateleiras do supermecado. Geralmente em baixo no local mais simples. Não raro, dona de casa se esquece de comprá-lo. Mas quando falta, faz falta. Assim, funciona o pensamento de um policial militar. Apesar da importância de seu serviço, ele se sente pouco reconhecido por todos.
A síndrome de Burnout é uma das consequências desse ritmo estressante. Um estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes e pouco reconhecido. Burnout é um termo da cultura anglo-saxônica que pode ser reduzido para o português como apagar-se ou queimar-se e lembra, de certo modo, a imagem de uma vela ou fogueira apagando-se lentamente.
O esgotamento físico e emocional é refletido através de comportamentos diferentes, como agressividade isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldades de concentração, ansiedade, pessimismo, baixa autoestima e ausência no trabalho além de sentimentos negativos.
A qualidade de vida é uma das armas para prevenir a síndrome de burnout. E isso inclui cuidar da saúde, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios e manter uma vida social bem ativa.
Prevenir é o melhor remédio!
Fonte: PM/5
Texto: Cb Marchelly - Fisioterapeuta do trabalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua participação em nosso blog.